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[Resenha] Uma Dama Fora dos Padrões

em 14 novembro 2018

Romance de Época • Editora: Arqueiro • Autora: Julia Quinn 272 Páginas
Quem ai também estava com saudades da família Bridgerton?
Uma Dama Fora dos Padrões é o primeiro livro de uma nova série de Julia Quinn chamada “Os Rokesbys”, uma trama que se passa antes da série "Os Bridgertons".

A protagonista desta história é Billie — Sybilla Bridgerton — a irmã mais velha do futuro Visconde Bridgerton.
Como o título do livro mesmo já diz, Billie é uma dama completamente fora dos padrões que adora usar calças e que aos 23 anos nem pensa em se casar e tem como objetivo principal cuidar da propriedade da família.

“Mesmo naquela época, ela já sabia que não era como as outras garotas. Não queria tocar piano ou costurar. Queria estar ao ar livre, voar na garupa de seu cavalo, a luz do sol dançando pela sua pele enquanto seu coração pulava e corria com o vento. Ela queria levantar voo."
 
Em um de seus passeios Billie vê um gato que ficou preso em cima de uma árvore e mesmo odiando gatos por uma inexplicável razão ela decide subir na árvore para resgatá-lo.
Só que, aparentemente, o gato não queria ser salvo e quando ela tenta pegá-lo, ele a ataca e ambos caem em cima do telhado de uma casa abandonada no meio do nada, fazendo com que ela torça o seu tornozelo.
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[Resenha] Para Sir Phillip, Com Amor

em 07 abril 2015

Livro: Para Sir Phillip, com amor
Autora: Julia Quinn
Editora: Arqueiro

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Sinopse:

"Eloise Bridgerton é uma jovem simpática e extrovertida, cuja forma preferida de comunicação sempre foram as cartas, nas quais sua personalidade se torna ainda mais cativante. Quando uma prima distante morre, ela decide escrever para o viúvo e oferecer as condolências. Ao ser surpreendido por um gesto tão amável vindo de uma desconhecida, Sir Phillip resolve retribuir a atenção e responder. Assim, os dois começam uma instigante troca de correspondências. Ele logo descobre que Eloise, além de uma solteirona que nunca encontrou o par perfeito, é uma confidente de rara inteligência. E ela fica sabendo que Sir Phillip é um cavalheiro honrado que quer encontrar uma esposa para ajudá-lo na criação de seus dois filhos órfãos. Após alguns meses, uma das cartas traz uma proposta peculiar: o que Eloise acharia de passar uma temporada com Sir Phillip para os dois se conhecerem melhor e, caso se deem bem, pensarem em se casar? Ela aceita o convite, mas em pouco tempo eles se dão conta de que, ao vivo, não são bem como imaginaram."


Quem gosta de romance histórico e nunca leu nada escrito por Julia Quinn não sabe o que está perdendo.
Após ter lido todos os livros da série Os Bridgertons já lançados aqui no Brasil, só posso dizer que a autora conquistou completamente o meu coração com sua escrita envolvente e personagens encantadores.  
Em Para Sir Phillip, Com Amor a protagonista da vez é Eloise, uma mulher muito sonhadora e romântica que vimos crescer ao longo dos livros da série.
Eloise tem 28 anos e já recusou vários pedidos de casamento, pois sempre acreditou no amor verdadeiro.
Como sempre teve como companhia de solteirice sua vizinha e melhor amiga Penélope, ela nunca se preocupou com essa situação, até o dia em que viu Penélope se apaixonar por seu irmão Colin.
Eloise se sente cada vez mais sozinha quando decide seguir o seu coração e fugir para Londres no meio da noite para conhecer pessoalmente Sir Phillip, um homem com quem se corresponde somente por cartas há mais de um ano.

"Eloise pensou em todos os pedidos de casamento que recusara ao longo dos anos. Quantos tinham sido? No mínimo seis. E ela já nem se lembrava direito por que dissera não a alguns deles. Na verdade, não havia nenhuma razão em particular, exceto pelo fato de não terem sido... Perfeitos. Será que era esperara muito?" 

Phillip e Eloise começaram a se corresponder quando ele enviou uma carta a família avisando que sua mulher Marina (prima distante dos Bridgertons) havia falecido e Eloise, por ser apaixonada por cartas, resolveu responder a mensagem. A partir daí os dois passaram a criar uma forte ligação que fez com que ele a pedisse em casamento imaginando que ela seria a mãe ideal para os seus dois filhos, mesmo sem conhecê-la pessoalmente.
O primeiro encontro entre os dois não sai bem como Eloise havia imaginado, mas isso não impede com que ela aceite ficar uns dias em sua casa para descobrir se aquele homem é mesmo tudo o que parecia ser através das cartas.

“Ele pigarreou. Ela se inclinou para frente. Ele pigarreou de novo. Ela tossiu. Ele pigarreou pela terceira vez. - Gostaria de um pouco de chá? - perguntou Eloise por fim, não suportando a ideia de ouvir mais uma vez aquele som vindo da garganta dele. Ele olhou para ela agradecido, embora não tivesse certeza se tinha sido pela sugestão do chá ou por ela ter misericordiosamente quebrado o silêncio.  - Sim, adoraria - respondeu. Eloise abriu a boca para falar, então lembrou que estava na casa dele e que não fazia sentido lhe oferecer chá. Sem falar que ele também deveria ter se lembrado disso. - Certo - disse ela. - Bem tenho certeza de que logo chegará. - Sim - concordou ele, remexendo-se no assento.”


Além de ter que compreender esse cara aparentemente tão diferente de todos os outros que ela conhece, ela terá também que enfrentar o seu casal de filhos gêmeos que não gostam nada da ideia de ter uma mulher estranha em casa.
A presença das crianças dá um charme todo especial a história e também nos garante cenas bem divertidas.
Diferente dos outros livros da série agora já não existe mais as divertidas citações da coluna de fofocas da Lady Whistledown no início de cada capítulo e em seu lugar ficamos com trechos de cartas que Eloise escreveu ao longo dos anos para seus familiares e amigos em diferentes situações.  
A mudança no inicio pode causar estranheza ao leitor, mas acaba nos aproximando ainda mais da personagem.
Se você já leu Os Segredos de Colin Bridgerton, livro anterior a esse, sabe bem o motivo de
Lady Whistledown não está mais presente, mas mesmo assim não deixará se sentir um pouco a sua falta.
Após finalizar a leitura com aquele sorriso no rosto, só posso dizer que já não sei mais escolher qual livro da série é o meu favorito até então, pois Julia Quinn tem sempre o poder de me surpreender e superar todas as minhas expectativas. 

Confira as resenhas dos outros livros da série:

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[Resenha] Um perfeito cavalheiro

em 01 abril 2014

Livro: Um perfeito cavalheiro
Autora: Julia Quinn
Editora: Arqueiro

Sinopse:
"Sophie sempre quis ir a um evento da sociedade londrina. Mas esse é um sonho impossível. Apesar de ser filha de um conde, é fruto de uma relação ilegítima e foi relegada ao papel de criada pela madrasta assim que o pai morreu. Uma noite, ela consegue entrar às escondidas no baile de máscaras de Lady Bridgerton. Lá, conhce o charmoso Benedict, filho da anfitriã, e se sente parte da realeza. No mesmo instante, uma faísca se acende entre eles. Infelizmente, o encantamento tem hora para acabar. À meia-noite, Sophie tem que sair correndo da festa e não revela sua identidade a Benedict. No dia seguinte, enquanto ele procura sua dama misteriosa por toda a cidade, Sophie é expulsa de casa pela madrasta e precisa deixar Londres."

A  escrita de Julia Quinn me conquistou desde o primeiro livro da série Os Bridgertons, que foi lançado pela editora Arqueiro no ano passado.
Cada livro da série nos permite conhecer a história de amor de cada um dos oito irmãos da família e depois de conhecer a história de Daphne em "O Duque e eu" e Anthony em "O Visconde que me amava" agora chegou a vez de Benedict, conhecido como o segundo Bridgerton. 
Diferente dos dois primeiros livros, dessa vez o foco da narrativa não está em Benedict e sim em Sophie, a filha bastarda de um importante conde da cidade.
Conhecemos Sophie desde garotinha quando tinha apenas 7 anos e morava na casa do conde sendo tratada com sua pupila e sonhando um dia ser reconhecida como filha e ter uma família.

''Todo mundo sabia que Sophie era bastarda, ninguém falava sobre isso, e todos estavam bastante satisfeitos com essa situação. Até que o conde decidiu se casar.''

A vida de Sophie era relativamente tranquila até que um dia o conde resolveu se casar novamente e sua nova esposa exigiu que ela ficasse bem longe dela e de suas duas filhas.
Apesar disso ela continuo tendo aulas particulares com uma tutora junto com as meninas e toda a sua educação paga pelo pai, porém alguns anos depois ele morre e ela se vê sozinha nas mãos da madrasta sendo obrigada a trabalhar como criada da casa sem ter para onde ir.

"O aniversário de 20 anos de Sophie, no entanto, fora quase um ano antes, e ali estava ela, ainda morando na Casa Penwood, ainda servindo Araminta de todas as maneiras possíveis. Por algum motivo desconhecido - provavelmente por não querer treinar (ou pagar) uma nova empregada - Araminta permitira que Sophie continuasse na casa."

A história é uma releitura do clássico conto de fadas Cinderela com direito a quase todos os elementos existentes no conto original e tendo Benedict como o "príncipe encantado".
Como sempre a autora sabe retratar tudo de uma forma bastante envolvente e clara fazendo com que o leitor realmente se sinta parte da história.
O desenvolvimento do romance entre Sophie e Benedict acontece aos poucos e segue todos os padrões da época já que a história acontece em sua maior parte entre 1815 e 1817 e nessa época um relacionamento entre pessoas de classe sociais muito diferentes como um nobre e uma criada nunca seria bem aceito perante a sociedade. 

A química existente entre o casal é incrível e as cenas que estão juntos são deliciosas e também muito divertidas já que ambos possuem muito bom humor e sarcasmo em suas personalidades.

"Mas havia algo naquela mulher que o deixou hipnotizado. Era o sorriso dela, o formato dos olhos, a forma como se portava e olhava ao redor do salão de baile como se nunca tivesse visto nada mais glorioso do que os tolos membros da sociedade vestindo fantasias ridículas.
A beleza dela vinha de entro.
Ela brilhava. Cintilava".

Além de tudo isso o mistério envolvendo a famosa colunista de fofoca Lady Whistledown continua e algumas pequenas pistas a respeito de sua identidade são jogadas para o leitor no meio da narrativa o que torna a leitura ainda mais instigante, já que é praticamente impossível não ficar curiosa para saber quem é ela ao ler trechos de sua coluna no começo de cada capitulo.
Os outros membros da família Bridgertons estão mais presentes do que nunca e eu me apaixonei ainda mais por eles, principalmente pelas irmãs mais novas da família que ainda não tinham aparecido muito nos livros anteriores. 
O próximo livro da série será "Os segredos de Colin Bridgerton" e estou aguardando ansiosa o seu lançamento.
Para quem ainda não leu a série vale a pena seguir a ordem de lançamento dos livros, pois apesar de suas histórias serem independentes todas seguem uma ordem cronológica e possuem uma ligação entre si. 



Confiram as resenhas:


Bridgerton
Bridgerton,
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[Resenha] O Conde Enfeitiçado

em 27 outubro 2015

Livro: O Conde Enfeitiçado
Autora: Julia Quinn
Editora: Arqueiro

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Sinopse:

"Toda vida tem um divisor de águas, um momento súbito, empolgante e extraordinário que muda a pessoa para sempre. Para Michael Stirling, esse instante ocorreu na primeira vez em que pôs os olhos em Francesca Bridgerton. Depois de anos colecionando conquistas amorosas sem nunca entregar seu coração, o libertino mais famoso de Londres enfim se apaixonou. Infelizmente, conheceu a mulher de seus sonhos no jantar de ensaio do casamento dela. Em 36 horas, Francesca se tornaria esposa do primo dele. Mas isso foi no passado. Quatro anos depois, Francesca está livre, embora só pense em Michael como amigo e confidente. E ele não ousa falar com ela sobre seus sentimentos – a culpa por amar a viúva de John, praticamente um irmão para ele, não permite.
"


Sempre gostei de um bom romance histórico, e assim que surgiu a oportunidade de ler O Duque e Eu, me apaixonei pela escrita de Julia Quinn e pela família Bridgertons.
Em cada livro da série temos como protagonista um dos irmãos da família, e neste sexto volume chegou à vez de Francesca Bridgerton contar a sua história.
Francesca foi a personagem que menos apareceu nos livros anteriores da série e por isso eu estava bem curiosa para conhecer a sua história.
Casada há dois anos com John Stirling, Conde de Kilmartin, ela leva uma vida tranquila ao lado do marido até o dia em que ele morre subitamente após sentir uma forte dor de cabeça, deixando Francesca desolada.
Para superar esse momento difícil, Francesca pretende contar com o apoio de seu melhor amigo e primo de John, Michael Stirling, sem imaginar que ele é apaixonado por ela desde o dia em que a conheceu.

"Pois a Companhia de Francesca era a única coisa que poderia ter. Jamais haveria um beijo, um olhar ou um toque íntimo. Jamais haveria palavras de amor sussurradas ou gemidos de paixão."

Apesar de agora ter o caminho livre para conquistá-la, após a morte do primo, Michael acredita que ficar com Francesas é algo impossível e desrespeitoso e estar ao seu lado neste momento se torna algo ainda mais doloroso. 
Para fugir desse sentimento ele então prefere se afastar e foge para a Índia.
Aos poucos e somente após uma passagem de vários anos na história é que os dois finalmente se reaproximam e o romance começa a se desenvolver. 
Esta é uma das coisas características que eu adoro nos romances da autora, pois ela sempre sabe dar o tempo exato das coisas acontecerem e apesar de previsíveis os romances não são precipitados. 

"Mas agora, de repente... Ela olhara para ele e vira algo completamente novo. Vira um homem. E aquilo a assustara terrivelmente." 

Infelizmente dentre todos os livros da série que foram publicados até agora no Brasil, esse foi o que menos gostei e a história apesar de muito bem escrita e desenvolvida, não me emocionou como eu imaginei que emocionaria.
Senti falta da alegria e do bom-humor tão característico da família Bridgertons que sempre esteve presente durante as cenas divertidas que recheavam os livros protagonizados pelos outros membros da família.
Em O Conde Enfeitiçado, o clima é mais dramático e introspectivo refletindo a personalidade da protagonista que é bem diferente de seus irmãos.
A narrativa segue em terceira pessoa, bem rápida, com algumas cenas mas quentes e focando nos conflitos sentimentais dos protagonistas. 
Mesmo não sendo o meu livro favorito da autora, não posso deixar de indicar para quem está em busca de uma leitura leve e fluida. 
Nas páginas finais a autora fez questão de deixar uma nota muito bacana aos leitores, onde explica a sua base para criar alguns fatos importantes existentes na história. 

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Resenha: O Duque e Eu

em 12 julho 2013

Livro: O Duque e Eu
Autora: Julia Quinn
Editora: Arqueiro

Sinopse:
"Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo.
Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta."


Sempre gostei de romances históricos e por ouvir falar super bem da escrita da autora Julia Quinn tinha muita vontade de ler algum livro dela.
"O Duque e Eu" é o primeiro livro da série Os Bridgertons e conta a história de Daphne a quarta filha e mais velha entre as mulheres.
Daphne já está na idade de se casar e sua mãe faz questão de levá-la a todas as festas promovidas pela alta sociedade e apresentar a filha aos solteiros mais cobiçados da cidade.
Apesar disso poucos demonstram interesse pela moça e a história só começa a mudar mesmo quando o duque Simon chega a cidade.
Simon é um dos melhores amigos do irmão mais velho de Daphne e ao contrário dela está disposto a nunca se casar na vida.  
Pensando em ajudar a moça a arranjar mais pretendentes e ao mesmo tempo se livrar das suas ele decide fazer um acordo e fingir que está interessado em se casar com ela para que ela pareça mais interessante aos olhos dos solteiros que nunca lhe deram atenção. 
É claro que como vocês já podem imaginar, esse acordo vai acabar em um irresistível romance. 

"Tudo o que parecia ter importância eram aqueles momentos em que eles não estavam exatamente a sós (eles nunca estavam a sós), mais ainda assim podiam desfrutar de certa privacidade. Uma conversa animada num canto, uma valsa ao redor do salão. Daphne encarava os olhos azuis-claros dele e esquecia que estava cercada por quinhentos espectadores, todos muito interessados em saber a quantas andava sua vida amorosa."

O livro nos trás um romance com muito bom humor e descontração e além de suspirar com as cenas intensas entre Simon e Daphne eu dei deliciosas risadas com as trapalhadas de  Violet Bridgerton (a mãe da moça) e com os seus sete irmãos.
No início de cada capítulo temos trechos de crônicas escritas pela Lady Whistledown, uma misteriosa colunista social que escreve fofocas para o jornal local contando tudo o que acontece na cidade. 
Ela é como se fosse a  Gossip Girl de 1813 e além de deixar os moradores da cidade curiosos também me deixou bastante curiosa a respeito da sua identidade, que eu espero que seja revelada em outro livro da série.
O romance apesar de ser repentino assim como todos os romances do gênero me conquistou facilmente pelas divertidas cenas inicias e pela forma como se desenvolveu ao longo da história.

"Ela tentou dizer algo bem-humorado. Algo sedutor. Mas sua ousadia acabou no último momento. Ela nunca fora beijada, e agora que o havia praticamente convidado a ser primeiro, não sabia o que fazer.
Os dedos dele se afrouxaram um pouco no pulso dela, mais continuaram segurando, enquanto ele a puxava para junto de si e em direção a uma cerca viva alta e muito bem podada. Então sussurrou o seu nome e tocou em seu rosto.
Os olhos dela se fecharam e os lábios se entreabriram.
E, no final, foi inevitável."

A  narrativa é feita em terceira pessoa e tem começo meio e fim, com direito a cenas do passado e também do futuro dos personagens. 
Assim como sempre ouvi falar, a escrita da autora é envolvente e fluída sendo possível ler o livro inteiro em apenas um dia.  
O segundo volume da série contará a história de Anthony, o irmão mais velho da família e tem previsão de lançamento para agosto com o título de "O visconde que me amava". 
Para quem gosta do gênero ou até mesmo para quem gosta de um bom romance mais não está acostumado com históricos, vale a pena incluir o livro na sua lista de desejados e aproveitar essa deliciosa leitura.

 
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[Resenha] Os segredos de Colin Bridgerton

em 02 outubro 2014

Livro: Os Segredos de Colin Bridgerton
Autores: Julia Quinn
Editora: Arqueiro     

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Sinopse:

"Há muitos anos Penelope Featherington frequenta a casa dos Bridgertons. E há muitos anos alimenta uma paixão secreta por Colin, irmão de sua melhor amiga e um dos solteiros mais encantadores e arredios de Londres. Quando ele retorna de uma de suas longas viagens ao exterior, Penelope descobre seu maior segredo por acaso e chega à conclusão de que tudo o que pensava sobre seu objeto de desejo talvez não seja verdade. Ele, por sua vez, também tem uma surpresa: Penelope se transformou, de uma jovem sem graça ignorada por toda a alta sociedade, numa mulher dona de um senso de humor afiado e de uma beleza incomum. Ao deparar com tamanha mudança, Colin, que sempre a enxergara apenas como uma divertida companhia ocasional, começa a querer passar cada vez mais tempo a seu lado. Quando os dois trocam o primeiro beijo, ele não entende como nunca pôde ver o que sempre esteve bem à sua frente.
No entanto, quando fica sabendo que ela guarda um segredo ainda maior que o seu, precisa decidir se Penelope é sua maior ameaça ou a promessa de um final feliz.


Entre todas os romances históricos lançadas ultimamente, eu poderia dizer que essa série é a minha favorita.
Para quem ainda não conhece, a série conta a história da família Bridgerton que é composta por oito irmãos, e nesse quarto livro temos como protagonista o Colin Bridgerton.
Colin nunca foi contra a ideia do casamento, porém não tem pressa para isso acontecer e nem se preocupa em achar logo a noiva ideal e passa o seu tempo viajando constantemente para diferentes países.
Quando volta de uma viagem e está em um dos seus raros momentos em casa ele acaba se aproximando bastante de Penelope Featherington, melhor amiga de sua irmã Eloise. 
  
"Era estranho, na verdade, gostar na mesma medida de voltar para casa e de partir. Dentro de mais alguns meses - seis, no máximo - estaria se coçando para viajar outra vez, mas, por ora, sentia-se satisfeito: a Inglaterra no mês de abril era absolutamente maravilhosa." 
 
Penelope sempre foi bem próxima da família Bridgerton, aparecendo em várias cenas durante os outros livros da série.
Agora com 28 anos e sem nunca ter sido cortejada por nenhum homem da cidade, ela perdeu as esperanças de um dia se casar, sendo considerada perante a sociedade uma solteirona, já que naquela época (1824) todas as mulheres se casavam muito novas.
Ela sempre foi apaixonada por Colin, porém nunca teve grandes ilusões de que um dia pudesse ser correspondida.

"Olhou para ela e de alguma forma, não viu a mulher que vira tantas vezes antes. Penelope estava diferente. Ela brilhava. Era uma sereia, uma deusa, e ele se perguntou como era possível que ninguém jamais a tivesse percebido."

Julia Quinn como sempre conseguiu nos envolver em uma história muito bem construída e divertida. 
Uma das coisas mais legais dessa série é que apesar dos livros seguirem uma sequência cronológica, possuem uma diferença de vários anos de um para outro, o que nos permite acompanhar o crescimento de vários personagens ao longo dos anos e um pouco do que aconteceu com os outros membros da família que protagonizaram os livros anteriores.
A narrativa em terceira pessoa intercalando os pontos de vista entre Penélope e Colin, de início parece previsível, porém em determinado momento a autora nós surpreende com uma grande revelação que torna esse livro o mais marcante e inesquecível de toda a série. Esse acontecimento também faz com que você tenha vontade de reler todos os livros anteriores com um novo olhar. 
Apesar disso, ainda temos muita história pela frente e já estou ansiosa pelo próximo livro que irá nós apresentar finalmente o romance de Eloise que apareceu bastante nesse volume e me deixou bem curiosa para descobrir o seu segredo.



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