[Resenha] Eu e esse meu coração

em 07 julho 2019

Romance Jovem Adulto • Editora: Jangada • Autora: C.C Hunter • 424 Páginas 

Sabe quando a gente tem o mundo de opções de livros para ler em nossa lista de próximas leituras e mesmo assim fica procurando algo diferente? 
Pois então, estava enfrentando este dilema quando vi "Eu e esse meu coração" e resolvi apostar na sua leitura.
O livro conta a história de Leah MacKenzie, uma garota de 17 anos, que não tem um coração e se mantém viva por um coração artificial que carrega dentro de uma mochila.
Leah é uma menina forte, decidida e que não deixa a sua condição de vida deixá-la para baixo, ela já está bem conformada com o seu destino.
"Tenho uma queda por Matt desde o sétimo ano. Pode ser só ilusão, mas no primeiro ano do Ensino Médio achei que ele gostava de mim também. Não que alguma vez tenha se declarado. Ele era do time de futebol e eu, do clube do livro. Ele era popular. Eu... não era."
Apaixonada por livros, especialmente romances, Leah sempre sonhou em beijar Matt, um dos garotos mais populares da escola.
Sendo obrigada a estudar em casa, ela se surpreende quando sua professora manda Matt ir lhe dar uma aula em seu lugar e os dois acabam se beijando.
Apesar de sentir que os dois tiveram uma forte conexão, após o beijo, Matt some e nunca liga, deixando a sensação de que não quis se envolver com ela, por ela estar com os dias de vida contados. Porém tudo muda quando Leah recebe a chance de fazer um transplante de coração. 
"Não, não é só o novo coração. Sou eu. Eu mudei. Não tenho mais certeza de quem sou. Não tenho certeza se posso voltar a ser a Antiga Leah. E quem é essa Nova Leah? Isso é um grande mistério."
Por ter um tipo sanguíneo raro, ela facilmente descobre que o coração que recebeu é de Eric, o irmão gêmeo de Matt.
Todos acreditam que Eric cometeu suicídio, porém Matt tem certeza absoluta de que seu irmão jamais faria isso e que ele foi assassinado.  
Leah acaba se tornando fundamental para resolver este mistério e os dois juntos terão que descobrir, afinal quem matou Eric?
"Enquanto você estiver vivo, seja criativo com a sua própria vida. Você só tem uma. Faça com que ela seja importante. Viva não como se fosse morrer amanhã, mas como se o amanhã fosse uma promessa."
A escrita da autora é bem leve e gostei muito da forma com que ela desenvolveu o mistério e também abordou toda a questão do transplante de Leah e da ligação dela com o dono do coração que recebeu.
No final do livro a autora conta que se inspirou em uma história real, com o seu marido, para escrever este livro e eu acho muito bacana quando existe este tipo de ligação.
Sem falar no lindo incentivo há doação de órgãos, é muito importante termos livros abordando esta temática e mostrando a sua importância.
Só penso que o livro poderia ter sido um pouco menor, pois por alguns momentos achei que a narrativa estava um pouco arrastada e cansativa.
Apesar disso a história é muito bonita, daquelas que te deixa com algumas lições para refletir e com um sorriso no rosto após a leitura. 


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