[Resenha] Tudo e Todas as Coisas

em 30 julho 2016


Livro: Tudo e Todas as Coisas
Autora: Nicola Yoon
Editora: Novo Conceito

Compre com desconto: 

Sinopse:
"Minha doença é tão rara quanto famosa. Basicamente, sou alérgica ao mundo. Qualquer coisa pode desencadear uma série de alergias. Não saio de casa. Nunca saí em toda minha vida. As únicas pessoas que já vi foram minha mãe e minha enfermeira, Carla. Eu estava acostumada com minha vida até o dia que ele chegou. Olho pela minha janela para o caminhão de mudança, e então o vejo. Ele é alto, magro e está vestindo preto da cabeça aos pés. Seus olhos são de um azul como o oceano. Ele me pega olhando-o e me encara. Olho de volta. Descubro que seu nome é Olly. Talvez eu não possa prever o futuro, mas posso prever algumas coisas. Por exemplo, estou certa de que vou me apaixonar por Olly. E é quase certo que será um desastre."


Fiquei interessada pela leitura deste livro mesmo antes de seu lançamento.
Nicola Yoon nos apresenta a história de Madeline, uma adolescente de 17 anos que nasceu com a Imunodeficiência Combinada Grave (IDCG) que é popularmente conhecida como doença da bolha.
A IDCG é muito grave e rara, onde a pessoa tem alergia a praticamente tudo e até mesmo o ar pode desencadear uma reação alérgica capaz de levar a pessoa à morte.
Por este motivo Madeline vive trancada em casa, onde o sistema de ar é controlado, as plantas são de mentira e ela só tem contato com sua mãe e a sua enfermeira Carla.

“Depois da minha derrota, vamos para o sofá e assistimos ao meu filme preferido, o Jovem Frankestein. Vê-lo também faz parte do nosso ritual de aniversário. Coloco a cabeça no colo da minha mãe, ela me faz cafuné e rimos das mesmas piadas do mesmo jeito que fazemos há anos. No fim das contas, não é uma maneira assim tão ruim de passar o seu aniversário de dezoito anos.”

Sua rotina é estudar on-line, ler muitos livros e a noite passar um tempo com sua mãe, assistindo filmes e jogando jogos de tabuleiro.
Da janela de seu quarto, Maddy gosta de ver o mundo e um dia vê um caminhão de mudança chegando à casa ao lado e passa a observar sempre a rotina de seus novos vizinhos, decorando todos os seus passos.
Oliver, o filho mais velho da família, chama a sua atenção e em pouco tempo os dois fazem uma amizade pela internet e passam a conversar todos os dias.
A maneira como eles vão se conhecendo e a relação entre eles se desenvolve é uma graça e nos faz torcer muito por esse casal. 

“Talvez não possamos prever tudo, mas podemos prever algumas coisas. Por exemplo, com toda a certeza eu vou me apaixonar pelo Olly. E é quase certo que isso será um desastre.”

Ao contrário do que eu imaginava esta não é um livro triste que nós faz chorar horrores e despedaça o nosso coração. 
Tudo e Todas as Coisas trás uma história leve, descontraída e muito envolvente, mas nem por isso menos reflexiva, uma vez que nos incentiva a lutar pelos nossos sonhos e mostra que é possível superar qualquer dificuldade até mesmo as impostas por uma doença. Maddy tinha tudo para ser uma garota depressiva e revoltada com a sua realidade, porém é uma menina simpática e alegre, que nunca reclama da vida em que leva por mais difícil que ela seja. 
Com uma narrativa em primeira pessoa extremamente fofa e um final surpreendente, o livro me ganhou fácil e entrou para a lista das melhores leituras do ano.  


LEIA MAIS

Fashémon - E se famosos fashionistas virassem pokémons?

em 25 julho 2016


Pokémon Go é a nova febre do momento. O novo game é praticamente uma volta ao tempo para quem é da geração anos 90 e tem deixado fã do mundo todo enlouquecidos.
Se você ainda não ouviu falar dessa novidade, Pokemon Go é um jogo para celular de realidade aumentada onde com o uso de um GPS é possível capturar Pokémons no mundo real.
Embora algumas bizarrices possam ser relacionadas com o jogo, como por exemplo, o caso de uma garota norte-americana que achou um corpo no rio enquanto caçava pokemons, o jogo teve críticas positivas no geral. Pois está incentivando as pessoas a andarem mais e se envolverem com a comunidade em torno delas. Para homenagear a novidade, o site Stylight Brasil resolveu transformar alguns dos Pokemons mais queridos em celebridades fashion.




Pikachu é um monstrinho amarelo e super fofo que armazena energia nas orelhas e bochechas. É o favorito de muitos jogadores e ele seria o melhor match com a modelo e atriz Cara Delevingne que, diga-se de passagem, também é bem elétrica. A Carachu foi retratada com sua costumeira jaqueta de couro e gorro.



O dragão Charmander é outro personagem original do jogo, além de um dos mais usados. O personagem é geralmente bem-humorado, mas quando está lutando a chama que fica no seu rabo fica mais clara. Bem parecido com a editora fashion Anna Wintour, famosa por deixar seus “inimigos” chorando com apenas um olhar.



Karl Lagerfeld e Ninetails são perfeitos por uma série de razões. Considerado como um dos mais inteligentes, Ninetails possui uma cobertura de pele super luxuosa e um colarinho que nos faz lembrar da tradicional camisa de Karl. Esse Pokemon elegante pode viver até 1000 anos e, como Karl não fala sobre sua idade nem sob ameaça, a gente acha que ele também pode viver para sempre.



Jigglypuff é um bichinho rosa super fofo. As orelhas dela são pontudas e ela parece um balão pequenino e rechonchudo. Por causa desse seu cabelinho e sua fofura ela combina bem com a editora internacional da Vogue, Suzy Menkes.
LEIA MAIS

[Resenha] Confissões de uma garota excluída, mal-amada e (um pouco) dramática

em 15 julho 2016


Livro: Confissões de uma garota excluída, mal-amada e (um pouco) dramática
Autora: Thalita Rebouças
Editora: Arqueiro

Compre com desconto: http://compre.vc/s/02baace4

Sinopse:
"Tetê acaba de se mudar com a família toda para Copacabana, no Rio de Janeiro, para a casa dos avós. O lindo e espaçoso apartamento da Barra da Tijuca em que morava teve que ser vendido, pois com a crise o pai foi demitido, e o resultado é que a vida dela virou de cabeça para baixo. Além de perder a privacidade, tendo que dividir o espaço com cinco parentes malucos que brigam o tempo todo, ela perdeu todas as suas referências. A única coisa que a deixa feliz é cozinhar. E, claro, comer as delícias que faz.O lado bom foi se livrar do antigo colégio, no qual sofria bullying por causa de seu jeito peculiar. Sem contar sua desilusão amorosa... O problema é que ela está apavorada, porque agora tudo será novo e estranho, com o ensino médio, com a nova escola, e sem conhecer ninguém. E morre de medo de ser excluída ou de sofrer bullying novamente. Ela está bem mal, para dizer a verdade. Ou talvez seja um pouco de drama, porque já no primeiro dia as coisas parecem ser um pouco diferentes... Pelo jeito, tudo vai mudar, e para melhor."

Sempre ouvi falar bastante sobre a Thalita Rebouças, porém até então só havia lido um conto escrito pela autora, que foi publicado no livro Um Ano Inesquecível.
Em Uma Garota Excluída, Mal - Amada e (Um Pouco) Dramática conhecemos Tetê, uma menina de 15 anos que não tem amigos e sofre bullying por estar acima do peso.
Tudo começa a mudar na vida de Tetê quando o seu pai perde o emprego e ela e a família são obrigados a se mudar para o apartamento de seus avós em Copacabana, onde a garota passa a frequentar uma nova escola.
Na nova escola apesar do bullying continuar por parte de alguns alunos, Tetê logo começa a construir amizades verdadeiras que irão incentivá-la a melhorar a aparência e recuperar a autoestima.

"Como pode ser isso? Um corte de cabelo tem esse poder mesmo, de mudar por fora e por dentro. Eu estava me sentindo mais bonita, sim. E nunca tinha me sentido daquele jeito. Aquilo dava uma confiança que eu nunca imaginei ter. Abri um sorriso com todos os meus dentes à mostra e... chorei. Sim, chorei. Choro até em comercial ruim de detergente, imagina se não choraria ao ver a mudança que fez um corte de cabelo, ainda mais sendo presente de um amigo tão especial como o Zeca."

Os amigos de Tetê são encantadores e me fizeram desejar que eles fossem reais para que pudessem ser meus amigos também.
Com muito bom humor e recheado de cenas envolvendo romance, amizade e família o livro trás lindas lições sobre aceitação.
O livro é escrito em primeira pessoa e também trás muitas receitas de pratos doces e salgados, pois Tetê ama cozinhar e tudo o que ela cita que está comendo na história ela também nos ensina a receita.  Achei essa uma iniciativa muito legal, pois é uma maneira de incentivar os leitores a se aventurar na cozinha.

“A gente costuma pôr a culpa das coisas nos outros e em geral espera que os outros mudem e que o mundo mude, mas a verdade  que eu descobri que nada muda. Mas se a gente der um passo, um passinho que seja em direção a fazer algo diferente pela gente mesma e modificar quem a gente é, plim!  A mágica acontece e tudo muda ao redor!”

Uma das pequenas coisas que me incomodaram no enredo foi à construção da idade de alguns personagens, pois o comportamento da protagonista não é muito condizente com o comportamento das garotas de 15 anos dos dias atuais, uma vez que hoje em dia infelizmente as crianças e adolescentes amadurecem muito rápido e a Tetê retratada no livro tem atitudes de uma garota de 12 ou no máximo 13 anos.
Ainda assim gostei bastante dos assuntos abordados pela autora e da forma como a história se desenvolveu, me fazendo sentir uma nostalgia boa da minha adolescência.
Um livro infanto-juvenil muito fofo e gostoso de acompanhar, indicado não só para o publico infanto-juvenil como também para os adultos que assim como eu gostam de apostar em leituras mais leves de vez em quando. 

LEIA MAIS

Vício em Séries!

em 08 julho 2016



Desde a adolescência sou viciada em séries, e o meu vício sempre foi tão grande que muitas vezes deixei de sair de casa para não perder um episódio novo da minha série preferida que iria passar na TV. (na época infelizmente ainda não existia a facilidade de ver os episódios pela internet)
Ao longo dos anos já perdi as contas de quantas séries diferentes já assisti. Seja um episódio só ou uma temporada inteira, estou sempre apaixonada por alguma série e em busca de novidades, pode ser uma série médica, jurídica, sobrenatural, humorística ou romântica, não importa o seu tema, desde que conquiste facilmente o meu coração. 


Dawson's Creek, Felicity, The O.C, Jack e Jill, Everwood, Dance Academy, Reign, How to Get Away With Murder, entre séries antigas e novas tenho tantas paixões que só de relembrar ao fazer esse post já fico com vontade de assistir todas novamente. Mais posso dizer que entre todas elas tenho dois dos meus maiores vícios:


Gilmore Girls 

Quando eu assistia Gilmore Girls com o nome de Tal mãe, Tal filha nas manhãs de domingo no SBT eu tinha apenas 15 anos, idade da protagonista Rory Gilmore e nem preciso dizer o quanto me identificava com ela e com os seus dramas adolescentes né?
Surtei muito quando a Netflix anunciou que iria produzir novos episódios da série que vão ao ar em Setembro deste ano e já comecei a rever todas as temporadas clássicas que entraram no catálogo Netflix no dia 01 de Julho. 




Grey's Anatomy

Há muitos anos sempre ouço e leio comentários maravilhosos de fãs enlouquecidos por Grey’s Anatomy , mas sempre tive receio de assistir o seriado por não ser muito fã de sangue e cirurgias. E hoje só posso dizer que eu estava muito enganada.
Resolvi dar uma chance a série e assistir o seu primeiro episódio no começo de Maio e foi amor à primeira vista.  
Desde que comecei a assistir não parei mais e a apenas dois depois de ter começado já estou na sua quinta temporada. Já posso dizer que até então essa é a série mais viciante da história..rsrs


E vocês também são viciados em séries? Me contem quais?
LEIA MAIS


Topo