[Resenha] Entre o amor e o silêncio

em 30 setembro 2014

Livro: Entre o amor e o silêncio
Autores: Babi A. Sette
Editora: Novo Século    
 
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Sinopse:

"Francesca Wiggs sofreu uma grande decepção amorosa e, desde então, está decidida a não se relacionar mais. Além de se dedicar a escrever o seu livro, ela resolve preencher os dias com um trabalho voluntário – a leitura para pacientes em coma proporcionaria para ela a distância para problemas com o coração. No entanto, um grande imprevisto ocorre quando ela passa a se sentir atraída pelo paciente. Mitchell, descrito como um poderoso magnata, seria a antítese de tudo o que ela busca em um homem... se não estivesse em coma. Precisar de alguém inconsciente seria um absurdo, não seria? Amar uma pessoa que nunca responde parece loucura! Francesca já havia entendido e sentia-se quase segura diante disso. Mas, e se Mitchell acordasse? A aproximação desses personagens tão diferentes revela um romance encantador e divertido, repleto de reviravoltas. Entre a vida e a morte, a ilusão e a realidade, o amor pode ser realmente o milagre que faz tudo mudar?"


Recebi esse livro das mãos da autora durante a Bienal do Livro de SP e na ocasião ela me perguntou: "Você gosta de romance?"
É claro que a minha resposta foi sim, afinal sempre fui apaixonada por esse gênero.
Entre o amor e silêncio conta a história de Francesca Wiggs, uma atriz que após flagrar o seu namoro com outra decide abandonar a profissão e se dedicar a revisão de livros.
Francesca também está escrevendo o seu primeiro romance e após ler uma reportagem sobre o assunto aceita ser voluntária em um hospital lendo o seu livro para um paciente em coma.
O paciente designado a ela é Mitchell, um empresário muito rico e famoso da cidade que entrou em coma após sofrer um grave acidente de carro e está praticamente abandonado no hospital a vários dias, já que nem mesmo sua família vai visitá-lo.
 
"Uma vez sozinha, abriu a bolsa e retirou o iPad. Acomodou-se na cadeira ao lado da cama. Tomou uma respiração funda, olhou-o meio constrangida, quase como se estivessem se conhecendo na realidade. 
- Mitchell, muito prazer, eu me chamo Francesca. Sei que você já deve ter tido dias melhores. Mas, devo admitir que para um homem em coma, me parece... bem." 

A  princípio a ideia de Francesca era apenas fazer a leitura durante dois dias na semana, porém ao se deparar com Mitchell ela não consegue abandoná-lo e passa a ir ao hospital todos os dias. 
Por mais que ele esteja em coma ela estranhamente sente uma ligação forte com ele, como se ele tivesse consciente de tudo ao seu redor e pudesse ouvir a sua história. 
Com o passar do tempo essa ligação passa a ser mais forte ainda e ela se vê se apaixonando por ele, mas como pode ser possível se apaixonar por alguém em coma? E se ele acorda-se o que aconteceria?
É com essas questões que a autora consegue nos deixar ligados ao livro desde o começo da leitura, como se não fosse possível largá-lo até saber tudo o que irá acontecer a seguir. 

"- Acho que ele deve ser um homem muito especial.
- Por que diz isso? - Ela franziu o cenho sem alcançar o que a mãe quis dizer. 
- Você querida, ele a fez amá-lo em silêncio."

Com uma narrativa em terceira pessoa que intercala diferentes pontos de vista e nós apresenta até mesmo alguns capítulos do livro escrito por Francesca ao longo da história, Entre o amor e o silêncio me surpreendeu bastante da primeira até a última página.
Li as mais de 500 páginas do livro em apenas dois dias e me apaixonei, não somente pelo romance apresentado nele como pela escrita de Babi A. Sette que é bem leve e delicada nos fazendo entrar totalmente na história, nos emocionar com os personagens e refletir sobre várias questões. 
Para quem gosta de um romance bem escrito, diferente, que fuja dos temas clichê e ao mesmo tempo seja emocionante, está aqui uma maravilhosa indicação.
Agora só me resta torcer para que a autora escreva logo outros livros.

 
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Playlist da Semana!

em 29 setembro 2014

Mais uma semana começando e nada melhor do que começar com música não é mesmo?
Vou compartilhar com vocês agora o que eu mais tenho ouvido nos últimos dias.


Já falei do meu novo amor, a banda Malta, aqui no blog em outra ocasião (se vc não viu clica aqui).
Então é claro que eles tinham que estar novamente nessa playlist novamente não é mesmo?
Eles lançaram a pouco mais de 15 dias esse clipe lindo de Diz pra Mim e o vídeo já passou de um milhão de visualizações no canal oficial da banda. 


Confesso que não gosto muito de Paula Fernandes, porém essa música tem tocado tanto na rádio ultimamente que grudou na minha cabeça e não sai mais.
Aliais, arrisco a dizer que talvez o motivo maior de eu ter colocado ela nesse post, seja porque eu gostava bastante da Shania Twain a alguns anos atrás e até hoje a versão original de "You're Still The One" é uma das minhas músicas preferidas dos anos 90.


Essa música não é nova e já esteve no topo das paradas a um bom tempo atrás, porém só parei para ouvi-la a pouco tempo e desde então escuto com bastante frequência e gosto bastante.


Sempre fui louca pela voz do Lenny Kravitz e uns bons anos atrás ouvia Again sem parar e ficava em frente a tv só esperando o clipe passar.
É claro que até hoje quando aparece uma música nova tenho que parar para ouvir.

E vocês, o que estão ouvindo e vão ouvir essa semana?
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[Resenha] Invisível

em 27 setembro 2014

Livro: Invisível
Autores: David Levithan e Andrea Cremer 
Editora: Galera Record    

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Sinopse:

"Stephen passou a vida do lado de fora, olhando para dentro. Amaldiçoado desde o nascimento, ele é invisível. Não apenas para si mesmo, mas para todos. Não sabe como é seu próprio rosto. Ele vaga por Nova York, em um esforço contínuo para não desaparecer completamente. Mas um milagre acontece, e ele se chama Elizabeth.
Recém-chegada à cidade, a garota procura exatamente o que Stephen mais odeia. A possibilidade de passar despercebida, depois de sofrer com a rejeição dos amigos à opção sexual do irmão. Perdida em pensamentos, Elizabeth não entende por que seu vizinho de apartamento não mexe um dedo quando ela derruba uma sacola de compras no chão. E Stephen não acredita no que está acontecendo... Ela o vê!"

Depois de Todo Dia foi impossível não ficar curiosa e ansiosa para ler logo outro livro escrito por David Levithan.
Em Invisível conhecemos a história de Sthepen, um garoto invisível que nasceu assim e nunca ninguém conseguiu vê-lo nem mesmo sua mãe.
Como sua mãe faleceu a alguns anos atrás e seu pai sempre foi ausente, pois não aguentou a pressão de não conseguir ver o filho, Sthepen mora sozinho em um apartamento e passa seus dias entre passeios no parque, filmes e leituras.

"Eu me lembro da época em que minha mãe morreu. Do jeito como tive de me esconder do mundo. De como fiquei num silêncio tão profundo que me esqueci completamente do som da minha voz, bem como do som da voz dela. De como, para minha voz, não parecia haver razão de existir se eu não podia ter a outra."

Em um dia comum, quando  está saindo do elevador para entrar em casa ele vê sua nova vizinha toda atrapalhada derrubando suas compras no chão e ao ficar parado olhando a cena descobre que ela pode vê-lo.
Entre todas as pessoas, desde o seu nascimento, Elizabeth é a única que inexplicavelmente pode vê-lo.
É claro que esse fato acaba aproximando os dois e um romance fofo começa a surgir entre eles. 
Com isso, aumenta o desejo de Sthepen em descobrir os motivos de ter nascido invisível e questionar se é possível fazer algo para que todos também possam vê-lo.


"Toco a bochecha de Stephen e encaro os olhos azuis da cor do céu.
Ele retribui o olhar. Sua mão espelha a minha.
Os dedos são quentes em minha pele.
Vemos um ao outro, e isso é suficiente por hoje."

Com uma narrativa bem leve que intercala capítulos narrados por Sthepen e Elizabeth o livro me prendeu facilmente no começo da leitura.
Infelizmente após a página 150 comecei a sentir uma grande mudança na história, que ganhou uns ares de fantasia e sobrenatural que não me agradaram muito.Acredito que essas mudanças tenham sido inseridas por Andrea Cremer, já que ela tem uma familiaridade maior com o gênero sobrenatural. 
Apesar do livro nem de longe ter sido tão bom quanto Todo Dia, gostei da sua leitura e de algumas reflexões que ela nós trás.


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Inspirações - Para usar na Primavera

em 25 setembro 2014

E a época mais bonita do ano finalmente chegou, a primavera.
Apesar das estações estarem cada dia menos definidas e não ter mais época certa para chover, fazer calor e nem frio, não há como negar que essa estação nos inspira muito quanto o assunto é moda. 
A moda desta temporada costuma pedir roupas mais soltas, levinhas e super confortáveis. 


Além das tradicionais estampas delicadas, florais e dos tons mais claros, uma das tendências que sempre aparece forte nessa época do ano são as peças com  transparências. Seja em vestidos, blusinhas ou camisas a transparência dá o toque de leveza e elegância que essa estação pede.
Confesso que eu não costumo me vestir muito de acordo com a estação do ano, porém uma vez ou outra sempre tenho vontade de me jogar e aderir a moda. 

E vocês, o que costumam usar na primavera?


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[Resenha] O livro dos vilões

em 23 setembro 2014


Livro: O livro dos Vilões
Editora: Galera Record  
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Sinopse:

"Organizado da mesma forma que O livro das princesas – também com o esquema de dois populares autores nacionais, e dois nomes famosos do exterior – O livro dos vilões reúne estes autores para uma coletânea de contos sobre vilões icônicos dos contos de fadas. As irmãs de Cinderela? Malévola? Madrastas e lobos? Carina Rissi, Cecily Von Ziegesar, Diana Peterfreund e Fábio Yabu estão aqui com a mensagem: este não é um livro tão bonzinho quanto o seu antecessor. · Cecily Von Ziegesar é a popular autora das séries It Girl e Gossip Girl, esta última que inspirou o seriado na televisão. · Diana Peterfreund é autora das séries Sociedade Secreta e Caçadora de Unicórnios. · Carina Rissi é autora dos populares Procura-se um marido e Perdida, publicados pela editora Verus, que já venderam mais de 40 mil exemplares no Brasil. · Fábio Yabu já publicou, pela Galera, seu livro A última princesa."

Eu particularmente sempre gostei muito de releituras e logo após a leitura de O livrodas Princesas fiquei muito feliz em saber que os maiores vilões dos contos de fadas também teriam o seu espaço e ganhariam um livro.
Em O livro dos vilões temos quatro releituras modernas que tem como protagonistas os vilões mais famosos e odiados de todos os temos.

 #stepsisters - Sobre Sapatos e Selfies

O primeiro conto, escrito por Cecily Von Ziegesar é baseado no clássico Cinderela e trás como protagonista Dizzy e Nastia, duas irmãs gêmeas muito ricas e populares que desejam a todo custo chamar a atenção de Manchild Kennedy, o garoto mais cobiçado da cidade.
Em um baile beneficente, quando elas têm finalmente a chance de conquistá-lo, são impedidas por uma linda e misteriosa garota que aparece na festa com um vestido perfeito e rouba todos os olhares para si.
Trazendo elementos clássicos e bem conhecidos do conto original como o príncipe encantado e o sapatinho esquecido, Cecily conseguiu manter uma pouco da essência da história da Cinderela e acrescentar atitudes e modas atuais como o vicio por redes sociais e por selfies.
Apesar da narrativa ser bem rápida e de ter gostado da leitura arrisco a dizer que esse é o conto que menos gostei dentre todos, pois por muitas vezes senti que a autora não se aprofundou nas questões abordadas e tudo acabou ficando superficial demais. 

                                                Menina Veneno

No conto de Carina Risse a vilã e protagonista da vez é Malvina que foi inspirada na madrasta da Branca de Neve. 
Malvina é uma famosa modelo internacional que faz grandes campanhas publicitárias e apesar de ser bem nova, a pouco tempo ficou viúva de Henrique Neves.
Quando faleceu, Henrique deixou sob a responsabilidade de Malvina a tutela de sua única filha Bianca. 
Assim como na história original Malvina não suporta a enteada, ainda mais depois que a garota rouba o seu lugar em uma de suas maiores campanhas e acaba virando a nova menina veneno. 
Apesar disso a autora soube dar humanidade para essa vilã e durante a história ficamos o tempo inteiro torcendo por ela, já que desde o começo ela deixa transparecer que é uma pessoa boa.
A escrita de Carina como sempre é uma delícia e super gostosa de se acompanhar e a cada nova história que leio escrita por ela fico ainda mais fã da autora.




Quanto Mais Afiado o Espinho 

Diana Peterfreund foi a autora escolhida para fazer a releitura de Bela Adormecida.
Malena é uma adolescente que sempre sonhou em ter uma vida normal, porém esse sonho sempre esteve bem distante da realidade já que ela é uma bruxa.
Decidida a frequentar uma escola e a finalmente poder fazer amigos, ela firma um acordo com a sua mãe prometendo estudar as sabedorias e as poções da família todas as noites se puder frequentar a escola de manhã como qualquer outra garota de sua idade. 
No começo isso dá certo e ela rapidamente faz amizade com
Flo, Dawn e Marie, as garotas mais populares do colégio, porém é claro que as amigas descobrem o seu segredo e a partir dai ela acaba sofrendo bastante no colégio.
Apesar desse ser o conto que menos se a assemelha ao original, gostei do fato da autora ter abordado toda essa questão das bruxas não serem aceitas na sociedade e sofrerem preconceito sem conseguirem mostrar como realmente são.
Sempre só ouvi elogios a respeito dessa autora e a leitura desse pequeno conto só me fez ter ainda mais vontade de ler outros livros escritos por ela. 


A menina e o lobo

Entre todos os contos, este conseguiu ser o diferencial e talvez por conta disso tenha sido o que eu mais gostei.
O conto trás uma mistura de vários clássicos que tem o lobo mau como vilão como os três porquinhos e a chapeuzinho vermelho por exemplo.
Além disso também temos a inserção de outros personagens bem conhecidos de outros contos como os anões, os caçadores e as bruxas.  
O lobo dessa história cansou de ser sempre um personagem malvado que nem mesmo tem um nome.
Ele vive em um mundo onde todos os contos se repetem eternamente e os personagens são comandados como marionetes nas mãos dos narradores.
Foi muito interessante perceber o quanto o autor Fábio Yabu conseguiu criar algo extremamente original e nos fazer refletir e questionar várias coisas durante a leitura.
É impossível não torcer pela felicidade do lobo e para que ele consiga fugir dos olhos do narrador que tudo vê e não o deixa em paz.
 
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