[Resenha] A Herdeira

em 07 junho 2015

Livro: A Herdeira
Autora: Kiera Cass
Editora: Seguinte

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Sinopse:

Vinte anos atrás, America Singer participou da Seleção e conquistou o coração do príncipe Maxon. Agora chegou a vez da princesa Eadlyn, filha do casal. Prestes a conhecer os trinta e cinco pretendentes que irão disputar sua mão numa nova Seleção, ela não tem esperanças de viver um conto de fadas como o de seus pais… Mas assim que a competição começa, ela percebe que encontrar seu príncipe encantado talvez não seja tão impossível quanto parecia.


Apesar de não ser muito fã de séries muito longas, confesso que quando Kiera Cass anunciou que teríamos mais livros ambientados no universo de A Seleção eu fiquei bem animada e feliz com a notícia. 
A Herdeira se passa 20 anos após o final de A Escolha e dessa vez temos como protagonista, Eadlyn, uma das filhas de Maxon e América. 
Eadlyn nasceu apenas 7 minutos antes de seu irmão gêmeo Ahren e por isso está destinada a ser a próxima rainha, e a primeira mulher a assumir o trono de Illéa.
Apesar do fim do sistema de castas e do país ter vivido em relativa paz nos últimos anos, algumas rebeliões violentas estão surgindo e assustando a todos.
Enquanto ganha tempo para descobrir como conte-las, Maxon precisa encontrar uma distração para a população e para isso nada melhor do que uma nova seleção não é mesmo?  

"Afinal, quem eu era? Metade de uma dupla de gêmeos. Herdeira de um trono. Uma das pessoas mais poderosas do mundo. A maior distração do país."

Por conta da pressão de ser a próxima rainha, Eadlyn sempre foi uma adolescente um pouco fria e distante que diferente das outras garotas da sua idade não sonha em encontrar o grande amor da sua vida e nem pensa em namoros.
Acima de tudo o seu desejo sempre foi poder provar a todos que é possível governar o país sozinha e que para isso ela não precisava ter um homem ao seu lado.
Apesar de ser totalmente contra participar de uma seleção e de acreditar que é impossível se apaixonar por qualquer um dos candidatos ela não vê outra opção se não aceitar a proposta do pai.

"– Eadlyn, por que você não tira um tempo para pensar melhor? – meu pai propôs calmamente. – Sei que estamos lhe pedindo muito.– Isso quer dizer que tenho opção?Papai respirou fundo, pensativo, antes de falar:– Bem, meu amor, na verdade você terá trinta e cinco opções."

Diferente do que aconteceu durante a trilogia A Seleção, vemos que dessa vez os candidatos são mais unidos e não existe tanta rivalidade entre eles. Até encontros coletivos são marcados com a princesa na tentativa de ter um tempinho extra para ganhar o seu coração. 
Gostei bastante de vários candidatos, porém nenhum deles ainda conquistou completamente o meu coração a ponto de torcer por ele.
Foi um pouco estranho e ao mesmo tempo muito bom poder ver como está o casamento de América e Maxon depois de tantos anos e conhecer os seus filhos fofos e encantadores. 
Durante a história eu acho que o romance acabou ficando um pouco em segundo plano dando mais espaço a confusão dos sentimentos de Eadlyn e ao amadurecimento da personagem, que sempre foi um pouco egoísta e nunca ganhou a simpatia e o amor do povo de Illéa como a sua mãe. 
Fiquei bem curiosa para saber como a autora irá conduzir a história no próximo livro e qual será o desfecho dessa seleção, que diferentemente da de Maxon ainda tem algumas opções bem interessantes em aberto que podem deixar o seu final imprevisível. 

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