Resenha: Seraphina

em 07 maio 2013

Livro: Seraphina
Autora: Rachel Hartman
Editora: Jangada

Sinopse:       
"Décadas de paz pouco fizeram para diminuir a desconfiança entre seres humanos e dragões no reino medieval de Goredd. Criaturas extremamente inteligentes que podem assumir a forma humana, os dragões frequentam a corte como embaixadores e usam sua mente racional e matemática em universidades, como estudiosos e professores. No entanto, à medida que o aniversário do Tratado de Paz se aproxima, o clima começa a ficar perigosamente tenso. Seraphina Dombergh, uma garota de 16 anos com grande talento para a música, tem um terrível segredo e razões para temer humanos e dragões. Ela se torna assistente do compositor da corte justo quando um membro da família real é encontrado morto, devido a um ataque muito ao estilo dos dragões, isto é, com a cabeça arrancada a mordidas. Seraphina, com sua inteligência e senso de humor ácido e feroz, passa a colaborar com as investigações, ao lado do capitão da Guarda da Rainha, o sagaz e encantador Príncipe Lucian Kiggs. Enquanto eles começam a encontrar pistas de uma trama sinistra para destruir a paz, a fachada cuidadosamente construída por Seraphina começa a desmoronar, tornando cada vez mais difícil manter seu segredo, cuja revelação seria catastrófica em sua vida."

Apesar de ter lido várias opiniões e resenhas positivas a respeito desse livro, comecei a leitura sem nenhuma expectativa, pois esse costuma ser um gênero literário que está longe de ser o meu preferido.
Seraphina é uma adolescente que vive no reino medieval de Goredd, um lugar onde dragões e humanos vivem em paz a 40 anos.
A garota de apenas 16 anos tem uma ligação forte e especial com a música desde o seu nascimento e acaba de se tornar assistente do compositor da corte e ganhar a oportunidade de se apresentar em grandes cerimônias e encantar a todos com a sua música.

"Esse é o segredo do bom desempenho: convicção. A nota certa tocada com hesitação ainda assim sai desafinada, mas toque-a com ousadia e ninguém lhe fará perguntas. Se alguém acredita que existe verdade na arte - e eu acredito -, então é preocupante ver o quanto a habilidade de atuar é parecida com a de mentir. Talvez a mentira seja também um tipo de arte. Penso mais nisso do que deveria."

A narrativa é feita em primeira pessoa e a autora nos apresenta em detalhes todos os personagens, assim como a história, cultura e hábitos do reino de Goredd.
Nesse universo bem inusitado os dragões tem uma forma bem diferente do que estamos acostumados, eles conseguem assumir a forma humana para poder viver junto com os humanos o que acaba tornando tudo ainda mais interessante.

"Meu cavalo empinou e em seguida eu estava no chão, caída de costas na neve, sem fôlego.
Kiggs desceu do cavalo num instante, espada em punho, formando uma barreira entre mim e a escuridão impregnada de enxofre, o contorno muscular das asas contra o céu. 
Ele estendeu a mão esquerda, tateando o ar, para me ajudar a ficar de pé; eu me forcei a me sentar, coloquei a mão na dele, puxei o ar para os pulmões. 

Infelizmente não existe muito romance ao longo da narrativa, o que eu considero o único ponto negativo, pois como todos que acompanham o blog sabem sou apaixonada por romances até mesmo quando o livro não é desse gênero...rsrs
Porém, com o clima de mistério e aventura que domina toda a história o livro me surpreendeu positivamente e com certeza irei acompanhar a série e torço para que o próximo volume seja lançado logo por aqui. 

 

3 comentários:

  1. Primeiro: achei linda a capa do livro!!!

    Segundo: achei muito criativo o fato dos dragões assumirem a forma humana. Nunca li nada desse tipo e isso me interessou bastante.

    Te indiquei lá no meu blog. Espero que goste
    http://nessuno-sa.blogspot.com.br/2013/05/selinho-projeto-12-livros-em-12-meses.html

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  2. Olá..

    Passando pra fazer uma visitinha e deixar um beijo cheio de carinho.

    A Mãe da Estela

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  3. Já li, é legal que é em primeira pessoa, da uma sensação melhor de submersão!

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