Resenha: Jogador nº1

em 20 dezembro 2012

Livro: Jogador Nº1
Autor: Ernest Cline
Editora: Leya

Sinopse:
"Cinco estranhos e uma coisa em comum: a caça ao tesouro. Achar as pistas nesta guerra definirá o destino da humanidade. Em um futuro não muito distante, as pessoas abriram mão da vida real para viver em uma plataforma chamada Oasis. Neste mundo distópico, pistas são deixadas pelo criador do programa e quem achá-las herdará toda a sua fortuna. Como a maior parte da humanidade, o jovem Wade Watts escapa de sua miséria em Oasis. Mas ter achado a primeira pista para o tesouro deixou sua vida bastante complicada. De repente, parece que o mundo inteiro acompanha seus passos, e outros competidores se juntam à caçada. Só ele sabe onde encontrar as outras pistas: filmes, séries e músicas de uma época que o mundo era um bom lugar para viver. Para Wade, o que resta é vencer – pois esta é a única chance de sobrevivência." 

Eu adoro distopias e por isso já estava bem curiosa a respeito desse livro já tem algum tempo.
Jogador 1, diferente da grande maioria dos livros desse gênero não é uma série e nem mesmo uma trilogia, é um livro único, o que logo de cara já me chamou bastante atenção.
O livro começa em 2044 narrando a história de Wade, um menino orfão que para fugir da sua triste e sofrida realidade passa os dias e as noites navegando no Oasis, um jogo on-line de realidade virtual que permite aos seus usuários ingressarem em universos diferentes e através deles terem uma vida bem melhor do que a que vivem no mundo real, estudando e trabalhando enquanto estão dentro do jogo.

"Morrow escreveu em sua biografia que sentia que o OASIS tinha se tornado algo horrível. “Tornou-se uma prisão autoimposta à humanidade”, ele escreveu. “Um lugar agradável para que o mundo se escondesse de seus problemas enquanto a civilização humana lentamente ruía, principalmente por negligência.”

Wade é um dos milhares de garotos que tem a chance de ter a vida com que sempre sonhou também fora do jogo, pois James Halliday (o seu criador) morreu e deixou a sua gigantesca herança para um dos usuários do Oasis.
Para faturar essa fortuna o usuário tem que seguir as pistas deixadas por James em seu vídeo testamento e ser o primeiro a encontrar dentro do jogo um Easter Egg (um ovo que simboliza o prêmio).

"E então a caça ao Easter Egg de Halliday começou. Acredito que isso foi o que me salvou. Finalmente eu havia encontrado algo que valia a pena. Um sonho pelo qual valia a pena lutar. Nos últimos cinco anos, a Caça havia me dado um objetivo e um propósito. Uma missão a cumprir. Um motivo para me levantar de manhã. Algo pelo que esperar. Quando comecei a procurar pelo ovo, o futuro deixou de parecer tão sombrio."

Apesar do universo distópico desse livro ser bastante semelhante ao de outros livros do gênero e abordar toda essa questão de pobreza e devastação do mundo e dos seus recursos naturais, o foco central criado pelo autor é bem diferente de tudo que eu já tinha lido anteriormente.
Por eu não ter muito conhecimento desse mundo dos games eu acabei demorando um pouco para entender completamente a história e começar a me envolver com a leitura, porém depois que me habituei ao universo do Oasis e toda a sua linguagem peculiar, achei tudo muito original e incrível.
A forma com que a narrativa é feita em primeira pessoa sob o ponto de vista de Wade nos dá a oportunidade de entrar totalmente no universo criado pelo autor e por muitas vezes eu me senti como se estivesse mesmo dentro do Oasis e fazendo parte de toda essa realidade futurística e maluca.
Acredito que essa é uma leitura mais do que recomendada principalmente para quem é fã de jogos de vídeo-games, computador e etc.
 


8 comentários:

  1. Sim, ser livro único é um diferencial e uma vantagem e tanto, não é?
    Eu não li esse ainda. Na verdade, não tenho lá muita vontade, mas eu acho a premissa interessante!
    Beijão!

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  2. Oh que maravilha: não é uma série! Uma raridade nestes dias e em especial no que se refere a distopias.
    Adorei a questão de mundo virtual, imagino os riscos que ele não vai passar para encontrar o prêmio.
    Não o compraria pela capa, mas sua resenha já é a segunda que elogia, então vale mesmo comprar.

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  3. Livro único? Eu jurava que era de uma série! Mas isso me anima ainda mais, sabia? São tantas as trilogias e séries que aparecem na minha frente que não sei mais o que querer e o que não querer ler, rs. Viva os livros únicos! :D
    Beijos.

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  4. oi querida!!!

    passando rapidinho pra conhcer seu blog, minha amiga secreta!
    e você gosta de livros, filmes e esmaltes!!! adorei a descrição^^

    voltarei por aqui sempre!

    e quanto a resenha, acredita que nunca tinha ouvido falar desse livro? mas fiquei super animada pela história e por saber que não é uma série, pois tenho um monte de séries inacabadas sabe, falta de verba pra comprar as continuações...haha

    megaa bjoo
    ;**

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  5. Oi, lindaaa!!
    Tudo bem?

    Estou dando uma passadinha pra avisar que estou retornando com o meu blog aos pouquinhos!
    Dá uma passadinha lá?

    Adorei o teu post!
    Muuuuito maneiro!! :D


    Beijos!

    Por Renatinha Araújo.
    Glamour Feminino: Blog /Twitter /Facebook

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  6. Gosto muito de distopias,e estou super ansiosa para ler Jogador N°1.O livro parece ótimo,e o fato de não ter continuação ajuda ( a fila de espera já estão tão grande,rs )
    Estava procurando no google sobre Lola e o Garoto da Casa ao lado e achei seu blog.Adorei e estou seguindo =) Parabéns pelo seu trabalho !
    beijos !
    modiceselivros.blogspot.com

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  7. Ah, fiquei louca para ler. Li algumas resenhas que falaram mal do livro, mas pelo que li e entendi na sua resenha, acho que o fator de não conhecer o universo gamer é algo crucial.

    Espero lê-lo em breve!

    Um beijão,
    Pronome Interrogativo.
    www.pronomeinterrogativo.com

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